Sete ilhas dos Açores com aviso amarelo devido a vento e agitação marítima

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos, em vigor a partir de quinta-feira, para as ilhas dos grupos ocidental e central dos Açores devido às previsões de vento e agitação marítima.

Para o grupo ocidental (Flores e Corvo), o mau tempo deverá começar por se fazer sentir a partir das 12:00 (hora local, 13:00 em Lisboa) de quinta-feira e até à madrugada de sábado (06:00), com previsões de vento e agitação marítima.

O IPMA emitiu também aviso amarelo para o grupo central (Terceira, Pico, São Jorge, Graciosa e Faial) a partir das 15:00 de quinta-feira, devido às previsões de vento até às 00:00 de sexta-feira.

As cinco ilhas vão estar sob aviso amarelo entre as 00:00 de sexta-feira e as 12:00 de sábado por causa da agitação marítima.

De acordo com o IPMA, o aviso amarelo é emitido sempre que existe risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

A Autoridade Marítima já tinha alertado hoje para a possibilidade de agravamento do estado do mar, a partir de sexta-feira, nas ilhas Graciosa e Terceira, com ondas que poderão ser superiores a seis metros.

Em comunicado enviado às redações, a Capitania do Porto de Angra do Heroísmo e a do Porto da Praia da Vitória alertaram para a possibilidade de “agravamento do estado do mar, acompanhado por vento fresco”, informando que “a agitação marítima de oeste poderá atingir as ilhas Graciosa e Terceira com altura significativa superior a quatro metros” na madrugada de sexta-feira e “aumentando ao longo do dia para valores superiores a seis metros”.

Estas condições de “agravamento do estado do mar” deverão manter-se ao longo do próximo sábado e domingo, segundo a Autoridade Marítima.

Assim, a comunidade marítima é aconselhada a adotar medidas de precaução e de proteção, evitando “as áreas de maior exposição à ondulação, verificando e reforçando a amarração ou, preferencialmente, varando em lugar seguro as suas embarcações”.

A população em geral “não deve frequentar as zonas costeiras, em especial as expostas à ação direta da agitação marítima”.

“Quando na proximidade da orla marítima, deverá manter-se uma atitude de permanente vigilância e ter sempre presente que, nestas condições extremas, o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras”, lê-se no comunicado.

 

 

Lusa

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