O setor privado da saúde quer e diz-se preparado para gerir os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), nomeadamente consultas, cirurgias e até 80 por cento das camas, segundo o presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP).
“De uma forma progressiva, o Estado deve ir alienando parte do seu setor produtivo para um setor privado concorrencial”, disse à agência Lusa Artur Osório, na sua primeira entrevista após tomar posse como presidente da APHP.
Segundo o administrador do Grupo Trofa Saúde, “o direito à saúde é um direito consagrado na Constituição e deve ser respeitado, mas a Constituição não diz que tem que ser o Estado a fazer a saúde e a ser o dono dos hospitais”.
Lusa