O presidente do conselho de administração da SINAGA, João Trabuco, assegurou esta sexta-feira que a açucareira açoriana “não pretende” ser arrendatária de terrenos agrícolas actualmente ocupados com outras culturas, considerando “totalmente falsas e infundadas” as críticas feitas à empresa.
João Trabuco frisou que a SINAGA “decidiu promover contratos de aquisição de beterraba aos agricultores”, acrescentando que se trata “exclusivamente de contratos de produção com os agricultores e nunca com proprietários que tenham estabelecido contratos de arrendamento”.
A posição da SINAGA surge na sequência de criticas feitas pelo presidente da Federação Agrícola dos Açores, Jorge Rita, que acusou a açucareira de “concorrência desleal” por oferecer “10 vezes mais” por alqueire de terra do que é habitualmente pago aos produtores de leite.
Na resposta, João Trabuco afirmou que a SINAGA oferece aos agricultores “uma garantia de risco de produção que assegura um rendimento fixo de 3000 euros por hectare, estabelecendo como contrapartida o cumprimento integral de especificações técnico-científicas”.