SINAPOL defende reforço de meios da PSP que trabalha com “efectivo mínimo”

A PSP dos Açores está a trabalhar com um “efectivo mínimo”, necessitando de um reforço de, pelo menos, 100 elementos, defendeu hoje Marcelo Pinto, presidente do secretariado regional dos Açores do Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL).

“A nossa principal reivindicação é o aumento de efetivos porque estamos a trabalhar com o efetivo mínimo”, afirmou Marcelo Pinto, acrescentando que o reforço “deve ser, no mínimo, de 100, mas o ideal seriam 300 elementos”.

O dirigente sindical salientou que a PSP tem atualmente cerca de 900 elementos no arquipélago dos Açores, mas frisou que “cada ilha é autónoma”, o que torna ainda mais necessário o reforço de efetivos.

No mesmo sentido, recordou que, ao contrário do que acontece no continente, onde a continuidade territorial permite que elementos de uma área possam reforçar outra que necessite, “no meio do Atlântico, temos que trabalhar com o que há nos Açores”.

Marcelo Pinto falava aos jornalistas na inauguração da sede regional do SINAPOL nos Açores, onde este sindicato reclama representar cerca de um terço dos efetivos policiais existentes no arquipélago.

“Somos o primeiro sindicato de polícia a abrir uma delegação nos Açores”, frisou.

A importância deste facto foi também salientada por Armando Ferreira, presidente nacional do SINAPOL, que frisou ainda a “autonomia” de que dispõe esta delegação regional do sindicato.

“Em matérias específicas que digam respeito aos Açores, têm competência para falar diretamente com o comando regional da PSP, não necessitam de pedir autorização à direção nacional do sindicato”, afirmou.

Armando Ferreira considerou que as relações entre o SINAPOL e o Comando Regional da PSP dos Açores são “saudáveis e de cooperação mútua”.

“O comando regional tem o cuidado de informar e prestar todos os esclarecimentos ao sindicato”, frisou.

Nas instalações hoje inauguradas em Ponta Delgada, o SINAPOL vai disponibilizar apoio jurídico e psicológico aos seus associados, especialmente aos cerca de 160 que trabalham em S. Miguel.

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