Em causa está o processo negocial relativo ao Estatuto da Carreira Docente, onde, segundo o sindicato, a secretária regional da Educação, Cláudia Cardoso, se “recusa a dialogar sobre qualquer proposta que não seja da área do governo”.
A questão da transição em carreira é um dos principais motivos de divergência, frisando Sofia Ribeiro que a proposta do governo é “injusta e desigual”, já que não assegura o respeito pelo “princípio da igualdade”, nos termos do qual todos os professores devem poder atingir o topo da carreira ao fim do mesmo número de anos de trabalho.
Os horários semanais de trabalho dos docentes, as condições de trabalho dos orientadores de estágio e o modelo de avaliação de desempenho dos professores são outras áreas em que há desacordo.