Por causa da nova política de recursos humanos na SATA Air-Açores, o Sindicato de Pessoal de Voo marcou para hoje uma Assembleia-Geral de emergência.
Os sindicalistas afirmam que a empresa “pretende instalar uma base de tripulantes da SATA Air Açores na Região Autónoma da Madeira, que irão para o desemprego, caso a SATA perca o concurso de transporte aéreo naquele arquipélago“.
Trata-se de uma situação pioneira em Portugal e pelas piores razões – o Sindicato Nacional de Pessoal de Voo da Aviação Civil acusa a Sata Air-Açores de “promover, temporariamente, os chefes de cabine, que, depois, regressarão a comissários de bordo” – acrescentando Henrique Martins que “esta política de recursos humanos é ilegal“.
Outros dos assuntos em agenda é o facto da SATA Air Açores querer criar uma base de tripulantes na Madeira, mas, “caso perca a prestação de serviços naquela Região, que garante a ligação aérea ente o Funchal e Porto Santo, resolve o problema dos funcionários com o desemprego“.
Quando o Sindicato chamou a atenção para este problema, “foi-lhe dito que, no caso dos trabalhadores não serem necessários, é extinto o respectivo posto de trabalho e, depois, despedidos“.
O Sindicato promete um “Verão quente na SATA“, não descartando a hipótese do recurso à greve “já no mês de Maio“.
A reunião de emergência do Sindicato Nacional de Pessoal de Voo da Aviação Civil está marcada para segunda-Feira, dia 12 de Abril, às 21h30, num Hotel de Ponta Delgada.
