Segundo o sindicalista, face à recusa do trabalhador em aceitar esta mudança, foi dado como “inapto para o serviço” e despedido.
Este é o primeiro de uma série de despedimentos que o sindicato perspectiva que vão ocorrer no destacamento militar norte-americano da Base das Lajes, onde os portugueses, segundo Vítor Silva, enfrentam a “mais desfavorável situação laboral de sempre”.
Os trabalhadores portugueses ao serviço das forças norte-americanas na Base das Lajes são cerca de 760, admitindo o dirigente sindical que novos despedimentos podem ocorrer por alegadas “razões médicas” ou a pretexto de “falsas declarações” sobre questões de saúde.
Na justificação dos receios do SABCES/Açores, Vítor Silva apontou o retorno dos norte-americanos a um modelo de avaliação que tinha sido abandonado na sequência de um acordo com responsáveis portugueses.
O sindicalista denunciou também a “falta de consideração e abandono” a que, alegadamente, as autoridades nacionais votaram os trabalhadores portugueses da Base das Lajes.