Sindicato dos Professores descontentes com processo de colocação

escola educacao professoresOs Sindicatos dos Professores pretendem anular o peso da avaliação no concurso para colocação de docentes contratatos a nível nacional.

Os professores das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira e mesmo de algumas escolas do Continente não foram alvo de avaliação sumativa e, por esta razão, estão, à partida, prejudicados no referido concurso.

Agora, e contra estas regras, o Sindicato Democrático dos Professores vai avançar com uma providência cautelar, enquanto o Sindicato da Região Açores, através da FRENPROF, já esteve na Provedoria de Justiça.

O facto é que, a avaliação quantitativa do desempenho, exigida agora pelo concurso, não é feita nos Açores e, sem este ítem, os professores do arquipélago ficam prejudicados, em relação aos colegas com a mesma nota de curso e com o mesmo tempo de serviço de que os docentes contratados que exercem na Região e querem transferência para o Continente.

Segundo explicou Fernando Fernandes , “esses professores ficam abaixo dos colegas na lista de colocações“.

A avaliação feita aos professores nos Açores não é quantitativa, ao contrário do que acontece no Continente, onde os Sindicatos concordaram e bateram-se por essa fórmula.

Agora, perante o concurso do ministério da Educação, que exige notas, dizem que “o Governo Regional não pode continuar em silêncio, já que definiu nos Açores uma avaliação qualitativa e que, ao definir nestes moldes o concurso, o ministério está a pisar o risco da legalidade“.

Estão em causa, por enquanto, os docentes contratatos que exercem nos Açores e querem transferência para as escolas do Continente, temendo os Sindicatos que estas regras se repitam no próximo concurso de efectivação.

Na Madeira, o Presidente do Governo, João Jardim atribuíu a todos os professores contratados a nota de 7.2, uma solução administrativa que também não agradou aos Sindicatos.

RTP/A
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