“Os serviços mínimos não foram mais uma vez cumpridos, por única e exclusiva responsabilidade deste conselho de administração, que optou por não realizar ligações para quatro ilhas”, afirmou o sindicalista após encontros, em Ponta Delgada, com responsáveis do CDS-PP e do PCP dos Açores.
Bruno Fialho adiantou que deveria ter sido realizada uma aterragem em todas as ilhas do arquipélago, sendo que no caso de São Miguel e Terceira seriam duas as ligações a assegurar.
“Não foram cumpridas as aterragens em todas as ilhas por uma opção comercial do conselho de administração da Sata, que deixou de fora as ilhas do Pico, São Jorge, Graciosa e Terceira”, disse o porta-voz da plataforma sindical.
A agência Lusa tentou, sem sucesso, obter uma reação da Sata a estas acusações da plataforma sindical.
Os trabalhadores da Sata iniciaram na quinta-feira um segundo período de greve, prevista até ao final de sábado, colidindo com o calendário das festas do Santo Cristo, na ilha de São Miguel.
A paralisação foi convocada por cinco sindicatos, tendo como principal motivação a não aplicação na Sata do mesmo acordo firmado na TAP, visando evitar os cortes salariais entre os 3,5 e os 10 por cento previstos no Orçamento do Estado de 2013.
Um primeiro período de greve na Sata teve lugar a 23, 24 e 25 de abril.
Já foram realizadas três rondas negociais sem que, contudo, tenham chegado a um acordo que permita inviabilizar a greve.
Lusa