Sindicatos protestam contra medidas aprovadas pelo Executivo

A União de Sindicatos de S. Miguel e Santa Maria entregou esta quarta-feira na Presidência do Governo Regional dos Açores um documento de contestação às medidas de natureza laboral adoptadas pelo Governo da República com impacto no arquipélago.
No quadro da ‘Semana de Luta’ que a CGTP/IN está a desenvolver até sábado, os dirigentes sindicais açorianos distribuíram depois no centro de Ponta Delgada um manifesto que dá conta das principais preocupações dos trabalhadores portugueses.

Graça Silva, coordenadora da União de Sindicatos de S. Miguel e Santa Maria, justificou a iniciativa com o impacto imediato na região das políticas do governo central, nomeadamente nos domínios do emprego, contratação colectiva, flexibilidade laboral, reduções de vencimentos e salário mínimo nacional.

“As reduções de indemnizações em caso de despedimento são de aplicação directa à região”, afirmou a sindicalista em declarações aos jornalistas, frisando as consequências no arquipélago das decisões do executivo nacional.

Graça Silva sublinhou também que, “se é verdade que temos um acréscimo de cinco por cento na região em matéria de salário mínimo nacional, não é menos verdade que, se houvesse cumprimento do acordo salarial para 2011, os trabalhadores açorianos abrangidos pelo salário mínimo estavam hoje com um vencimento de 525 euros”.

Segundo a dirigente sindical, a verdade é que “estão a receber 509 euros”, por terem sido “atingidos directamente” pela medida imposta.

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