O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP) dos Açores propôs que o Governo Regional actualize a tabela de escalões que regula a atribuição do subsídio de insularidade de que beneficiam os funcionários açorianos com menores rendimentos.
O coordenador regional do SINTAP/Açores, Francisco Pimentel, defendeu que a actualização e o alargamento dos escalões da também denominada ‘remuneração complementar’, criada para compensar os funcionários da região por um custo de vida mais elevado face aos seus colegas do continente, permitirá “colmatar perdas de poder de compra previsíveis” nos próximos anos.
Beneficiam do subsídio de insularidade entre 25 a 30 por cento dos funcionários regionais com salários inferiores a 1.304 euros mensais.
A proposta hoje avançada pelo SINTAP/Açores numa conferência de imprensa em Ponta Delgada prevê o alargamento do subsídio, cujos valores oscilam entre 13,97 e 55,87 euros mensais, conforme os salários auferidos, aumentando o limite máximo dos rendimentos de quem pode beneficiar deste apoio para 1.350 euros.
Segundo Francisco Pimentel, trata-se de uma medida exequível, mesmo tendo em conta a imposição prevista no acordo de assistência financeira a Portugal de redução em dois por cento ao ano da despesa com pessoal na administração regional.