“Assumimos que a redução do défice se fará com uma redução do peso das despesas primária no Produto Interno Bruto (PIB); assumimos que essa redução se fará num quadro de estabilidade da política fiscal. Estas opções, que representam um esforço sério dos portugueses, não são compatíveis com a alteração de uma lei das finanças regionais, que, para além de injusta para as regiões mais desfavorecidas, dá um sinal de desprezo pelo objectivo de controlar as contas públicas”, avisou.
Perante os deputados, Sócrates voltou a defender que o crescimento do défice em Portugal, entre 2007 e 2009, foi inferior ao da média dos países da OCDE e que a dívida pública está abaixo da média dos países da zona euro.
Neste contexto, respondeu aos sectores que defendiam que a proposta de Orçamento para 2010 fosse mais ambiciosa em termos de redução do défice.
Ou seja, segundo Sócrates, o seu Governo procurou encontrar “o justo equilíbrio entre a recuperação da confiança económica e o rigor na gestão das contas do Estado”.