Sócrates nos Açores sem “politiquices”

socratesO secretário-geral do PS e primeiro-ministro esteve esta segunda-feira à tarde em Ponta Delgada, sem querer falar em política nacional ou no caso da demissão do Assessor de Cavaco Silva, Fernando Lima.

 

Questionado pelos jornalistas, José Sócrates escusou-se a falar deste e de outros casos que marcam a actualidade, por estar apenas “em campanha” no arquipélago. A passagem de Sócrates por Ponta Delgada traduziu-se numa visita às Portas do Mar, onde almoçou com Carlos César e outros dirigentes regionais do PS, visitando de seguida a Loja Açores.
Aí fez questão de confessar que adora o Queijo de São Jorge “porque é um pouco picante e isso confere-lhe uma posição especial em todas as variedades de queijo nacionais”.
Quanto à campanha, Sócrates reconhece que tem havido picante “quanto baste. Eu por mim bem dispensava alguns, mas enfim, é preciso levar isto com bom humor”.
Tempo ainda para comprar bolos lêvedos e queijadas da vila, aconselhadas por Ricardo Rodrigues.
No passeio entre o restaurante e a Loja Açores, o secretário-geral do PS, acompanhado de Carlos César, foi sendo abordado por quem se aproximava por  estranhar a quantidade de câmaras de televisão e microfones.
Na maior parte dos casos foram turistas estrangeiros que acabaram por reconhecer o primeiro-ministro português, fazendo questão de o abordar.
Sócrates viu-se “forçado” a falar italiano, inglês, espanhol e francês, para explicar aos turistas o que fazia por Ponta Delgada.
No final da visita às Portas do Mar, um Projecto de Interesse Comum financiado também pelo Governo de Sócrates, tempo ainda para um café no Baía dos Anjos, onde o aguardavam vários militantes e simpatizantes socialistas.
Houve ainda lugar a um brinde com o líder socialista regional Carlos César. “À vitória” disse César. Já Sócrates quis brindar “aos Açores”, provando depois o licor de ananás servido em copos personalizados e gravados à mão de propósito para esta ocasião. Uma oferta que o líder socialista fez questão de levar, como “recordação da minha presença aqui com Carlos César”.
De resto, Sócrates não quis falar de assuntos políticos nem de polémicas nacionais. A visita resumiu-se a umas horas nas Portas do Mar.
in AO
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