A Eurodeputada Sofia Ribeiro foi nomeada relatora do Parlamento Europeu para o Semestre Europeu – Emprego e Assuntos Sociais, afirmando estar “duplamente satisfeita, pois por um lado, o relatório ficará a cargo do meu partido, Partido Popular Europeu, e, por outro lado, o facto de ter sido nomeada a responsável pela redação deste importante documento. É óbvio que tenho trabalhado muito para isto, mas não deixa de ser uma enorme responsabilidade representar o Parlamento Europeu neste assunto tão relevante e com real impacto na vida dos cidadãos europeus”.
O Semestre Europeu é um ciclo de coordenação das políticas económicas na União Europeia, em que nos primeiros seis meses de cada ano os Estados-Membros procedem ao alinhamento das suas políticas orçamentais e económicas de acordo com as regras e objetivos fixados a nível da União.
“O papel do Parlamento Europeu, do qual eu serei a porta-voz nas questões do emprego e assuntos sociais, será, numa primeira fase, o de debater a análise anual do crescimento e emitir o seu parecer sobre estes assuntos, o que, neste momento em que começamos a assistir a um, embora ténue, crescimento económico, requer uma maior exigência de todos nós” avançou Sofia Ribeiro.
Apesar de só se conhecer o documento oficial da Comissão Europeia, nomeadamente a Análise Anual de Crescimento (AGS) a 11 do próximo mês, que dá início a todo este processo, a Eurodeputada referiu algumas das suas prioridades: “Posso, desde já, avançar que irei debater-me por medidas potenciadoras do emprego e emprego jovem, colocando a tónica nas questões de formação e capacitação dos jovens para as exigências do mercado de trabalho; medidas que permitam a redução do risco de pobreza e exclusão social; medidas que garantam a sustentabilidade do terceiro sector e, obviamente, medidas que garantam o crescimento económico das Regiões mais desfavorecidas”.
Sofia Ribeiro concluiu as suas declarações afirmando que “este pode ser um importante relatório para a Região, pois teremos a oportunidade de vincar as necessidades de uma região ultraperiférica como a nossa, os Açores, perante as instituições europeias, e conseguir colocá-las num documento orientador dos estados-Membros. Este é também um dos resultados que espero obter com este relatório”, disse.