Solução para a Sinaga terá de contar com componente privada e envolver parceiros sociais e trabalhadores, afirma João Ponte

sinagaO Secretário Regional da Agricultura e Florestas afirmou hoje que o Conselho de Administração da Sinaga “está a trabalhar” na orientação que foi dada pelo Governo dos Açores para “desenvolver um plano estratégico”, que deverá estar concluído até final do primeiro semestre de 2017, que permita ao Executivo “tomar uma decisão quanto ao futuro da empresa, que não ficará só na componente pública”.

João Ponte, que falava em Ponta Delgada, no final de uma reunião com o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras em que esteve em análise a situação da empresa, salientou que processo de decisão “envolverá também os parceiros sociais, os sindicatos e os trabalhadores”.

O Secretário Regional assegurou que “a situação dos trabalhadores da empresa será sempre acautelada”.

Para o titular da pasta da Agricultura, “a decisão não cabe apenas e só ao Governo Regional”, acrescentando que a situação da Sinaga terá de passar por “uma solução onde estejam os parceiros privados que, no fundo, garantam a sustentabilidade da empresa, pela importância que tem na diversificação agrícola, na rotação dos solos e também na componente exportadora para a Região”.

João Ponte afirmou que o futuro da empresa “não será com o atual modelo de fábrica, mas com um novo modelo tecnologicamente mais avançado, em que se terá de garantir financiamento de fundos comunitários para o novo investimento”.

“Um novo modelo em que a participação pública entre numa fase inicial, mas sempre envolvendo a participação privada”, acrescentou.

Para o Secretário Regional, “aquilo que a Sinaga está a preparar é um documento técnico e financeiro que aponte o investimento que será necessário fazer, que tipo de tecnologia vai utilizar, que tipo de transformação irá fazer, que quantidade de áreas de terrenos de produção serão necessárias para viabilizar o negócio e depois, com esse dossier, encontrarmos parceiros estratégicos para assegurar a viabilidade que terá de assentar, também, numa componente não pública”.

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