O campeão escocês foi mais eficaz aos 20 minutos, ao inaugurar o marcador na primeira ocasião em que se acercou da baliza “leonina”, através de uma incursão pelo lado direito de Davis, que assistiu com precisão Diouf para o desvio certeiro de cabeça do avançado senegalês, sem a oposição de qualquer dos dois centrais do Sporting.
Sem melhorar a qualidade do seu futebol, o Sporting respondeu na mesma moeda, restabelecendo a igualdade aos 42 minutos da única forma “possível”: através de um colocado remate de longe de Pedro Mendes, uma vez que o interior da área escocesa sempre pareceu terreno proibido para os jogadores da casa durante a primeira parte.
O Sporting regressou do intervalo com vontade de desempatar a eliminatória e demonstrou-o através de um livre direto de Matías Fernández, defendido a muito custo por McGregor, e de um cabeceamento de João Pereira, que beneficiou de rara liberdade na pequena área visitante, mas errou o alvo.
Na fase final, Paulo Sérgio trocou o médio autor do golo dos “leões” pelo avançado Saleiro, que se mostrou precioso pouco depois, ao recuperar uma bola no ataque “leonino”, aos 83 minutos, e permitir a João Pereira descobrir Yannick Djaló na área escocesa. O avançado não teve dificuldade em cabecear para o fundo da baliza e abrir por momentos as portas dos oitavos de final ao Sporting.
A equipa escocesa parecia ter ido definitivamente ao tapete, mas ainda encontrou forças para restabelecer o empate salvador, aos 90+2 minutos, após uma jogada rápida do ataque do Glasgow Rangers e um cruzamento rasteiro, que o norte-americano Maurice Edu desviou em cima da linha de golo, antecipando-se a… dois ou três colegas de equipa, que também se aprestavam para marcar.