Sporting perde por 5-2 na recepção o FC Barcelona

O Sporting perdeu hoje por 5-2 na recepção ao FC Barcelona, na quinta jornada do grupo C da Liga dos Campeões em futebol, virtualmente ganho pela equipa espanhola, em jogo disputado no Estádio José Alvalade, em Lisboa
O Sporting sofreu hoje a maior derrota caseira nas competições europeias, ao ser batido por 5-2 pelo FC Barcelona, em jogo da quinta jornada do grupo C da Liga dos Campeões de futebol.
Num encontro que servia apenas para decidir o primeiro lugar da “poule”, o Barcelona foi claramente superior ao Sporting, que apenas mostrou argumentos em dois minutos, quando marcou os dois golos, por Miguel Veloso (65) e Liedson (66).
A equipa espanhola adiantou-se no marcador aos 14 minutos, por Thierry Henry, e três minutos depois Polga marcou na própria baliza. Na segunda parte, Messi (49) aumentou a vantagem, Caneira (67) fez outro auto-golo e Bojan (73) fechou a contagem, na marcação de uma grande penalidade.
As piores derrotas europeias em casa do Sporting haviam sido por 3-0, com o Gençlerbirligi e o Spartak de Moscovo, sendo que os “leões” já não sofriam cinco golos desde 02 de Novembro de 1983, frente ao Celtic.
Com este resultado, o Barcelona garantiu o primeiro lugar do grupo C, seguido do Sporting, que terminou com 10 jogadores, devido à expulsão do guarda-redes Rui Patrício, por ter cometido a grande penalidade, enquanto o Shakhtar Donetsk garantiu a presença na Taça UEFA, depois de golear o Basileia por 5-0.
À partida para o encontro, o treinador do Sporting, Paulo Bento, que já não podia contar com os lesionados Abel, Pedro Silva, Tonel e Rochemback, foi forçado a deixar Marat Izmailov fora do encontro, depois de o russo não ter recuperado a tempo.
Caneira, Polga, Daniel Carriço e Grimi formaram o quarteto defensivo, à frente de Rui Patrício, com Pereirinha a ocupar o lugar de Izmailov no losango do meio-campo – com Miguel Veloso, João Moutinho e Romagnoli –, cabendo a Yannick jogar ao lado de Liedson no ataque.
As ausências não justificam a “subserviência” ao Barcelona dos jogadores “leoninos”, que pareciam “entretidos” a apreciar as trocas de bola, muitas vezes ao primeiro toque, dos catalães.
Perante a apatia do Sporting, o Barcelona deixou o primeiro aviso aos oito minutos: na primeira oportunidade que surgiu no encontro, Lionel Messi arrancou uma falta e Xavi, na marcação do livre, rematou à barra da baliza de Rui Patrício.
Se no primeiro lance ganhou uma falta, seis minutos depois, Messi inventou o primeiro golo do “Barça”, quando, numa jogada individual, passou por Daniel Carriço e ofereceu o 1-0 a Henry.
Não demorou muito a surgir o segundo golo do Barcelona, pois, aos 17 minutos, Polga marcou na própria baliza, na sequência de um canto apontado por Xavi.

O Sporting não reagiu e, aos 22 minutos, só Daniel Carriço evitou mais um golo do Barcelona, roubando a bola a Messi, quando o argentino surgia isolado, após um passe de Hleb.
Tudo parecia fácil para os jogadores do Barcelona, que entravam na área “leonina” sem dificuldade, como aconteceu com Hleb, aos 28 minutos, num lance em que o bielorrusso só falhou o remate, que saiu por cima.
O Barcelona baixou o ritmo e só voltou a criar perigo aos três minutos da segunda parte, num remate perigoso de Daniel Alves.
Na marcação de um livre directo, aos 50 minutos, a equipa espanhola surpreendeu a defesa “leonina”, com Messi a surgir frente a Rui Patrício e fazer o terceiro golo.
Sem que nada o fizesse prever, o Sporting reentrou no encontro: aos 65 minutos, no segundo remate enquadrado, Miguel Veloso marcou o primeiro golo “leonino”, na excelente execução de um livre directo.
Surpreendido, o Barcelona cedeu pela primeira vez espaço a Liedson, que, no minuto seguinte, surgiu isolado frente a Victor Valdês e reduziu para a diferença mínima.
Contudo, o clube catalão voltaria a marcar, aos 67 minutos, em novo golo na própria baliza de um jogador anfitrião, desta vez num corte defeituoso de Caneira.
Aos 73 minutos, nova contrariedade para o Sporting, com Rui Patrício a ser expulso depois de derrubar na área Bojan, que apontou o quinto golo, na marcação da respectiva grande penalidade.
Derlei ainda poderia ter reduzido a diferença, mas Victor Valdés, na única vez em que teve de se aplicar a sério, fez a melhor defesa da noite.

Lusa/AO online

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