Os dados do Instituto Nacional de Estatística contemplados no Relatório de Avaliação Intercalar do Plano Regional de Saúde indicam que, nos Açores, a taxa de mortalidade infantil foi de 1,8 por mil nados vivos em 2016, enquanto a taxa bruta de mortalidade em 2015 foi de 9,4 por mil habitantes, sendo ambas as mais baixas do país.
Relativamente à taxa de mortalidade infantil verifica-se que este valor é o mais baixo de sempre desde que há registo (série 1990-2016).
Os indicadores revelam ainda uma redução na taxa de mortalidade perinatal, a qual se posiciona nos 3,1 no ano de 2016.
Esta taxa tinha sido de 5,6 em 2014 e de 3,5 em 2015.
Ainda de acordo com os dados do INE que também se apresentam neste relatório, os Anos Potenciais de Vida Perdidos por acidentes de transporte (198,4 por cada 100 mil habitantes), doença crónica do fígado (98,6), tumor maligno do estomago (115,5) e do colo do útero (13,4) têm demonstrado valores cada vez mais baixos no período entre 2011 e 2015.
Paralelamente a estes dados, também numa evolução positiva, a esperança de vida à nascença aumentou 1,5 anos em quatro anos, posicionando-se em 2015 nos 77,2 anos.
No que diz respeito à tuberculose, a taxa de incidência diminuiu de 12% em 2011 para 8% em 2015.
As mudanças demográficas são o reflexo de várias condicionantes, entre as quais se inclui as variáveis inerentes à saúde e têm reflexos a médio prazo.
Açores 24Horas / Gacs