Teatro Chapitô traz A Tempestade aos Açores

A companhia de Teatro Chapitô vai apresentar este mês, na Região, o seu mais recente trabalho, uma comédia visual baseada na peça A Tempestade, de William Shakespeare, integrada na temporada MusicAtlântico.

 

 

 

O Chapitô, estará em cena nos dias 23, 25 e 27 de Setembro, às 21:30 horas, respectivamente na ilha Terceira (Auditório do Ramo Grande, Praia da Vitória), São Miguel (Teatro Ribeiragrandense) e Faial (Teatro Faialense).

 

 

 

É uma história de magia, monstros e espíritos, numa ilha encantada num mar distante. Conta o que aconteceu nesse mundo de sonho, quando a inocência, o amor, o medo, a malvadez e a vingança entram em choque sob o poder de um grande mágico.

 

 

 

Uma parte significativa de A Tempestade depende, surpreendentemente, do não-dito. Transbordante de sentidos, essencialmente, de natureza não-verbal, fixa-se em torno de uma série de quadros visuais e imagens, a partir dos quais muitas das qualidades fundamentais do diálogo parecem emergir. A acção da peça é em si poética e mesmo as cenas cómicas são fortemente independentes da linguagem.

 

 

 

Os hábeis jogos de palavras usados por Shakespeare, foram sempre marcantes na construção dos seus personagens cómicos, mas nesta peça são sobretudo os silenciosos padrões de pantomima que ressaltam.

 

 

 

A Tempestade terá sido, eventualmente, a última peça completa que Shakespeare escreveu, considerando que o autor terá atingido aí um ponto para além do qual não poderia haver mais nenhuma evolução dramática, apesar de todo o seu silêncio, nos seus últimos anos. Foi apresentada à família real no dia de Todos os Santos, em 1611, e novamente no Inverno seguinte.

 

 

 

A Companhia do Chapitô foi fundada em 1996, desenvolvendo desde logo uma linguagem artística própria. Desde a sua fundação, sob a direcção de José Carlos Garcia, procura um teatro que convida a pensar a experiência humana e amplie a participação, um trabalho colectivo em movimento e em relação, onde os elementos vocais, instrumentais, gestuais, rítmicos e plásticos estão ao mesmo nível da linguagem verbal.

 

 

 

A Companhia Chapitô valoriza as formas que revelam a criatividade e o optimismo humano, daí a sua vocação para a comédia, que responde à capacidade do homem perceber os aspectos mais insólitos da sua realidade física e social.

 

 

Desde a sua criação, o Chapitô produziu 25 criações originais, apresentadas tanto em Portugal como na Europa, América do Sul, Médio e Extremo Oriente.

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