O Vice-Presidente do Governo afirmou, em Angra do Heroísmo, que a Região tem de ser “competitiva pela qualidade” e também pela “capacidade de se afirmar” na disponibilização e valorização dos produtos junto dos consumidores nos diversos mercados.
“Este é o desafio que se coloca ao desenvolvimento da ‘marca’, sendo fundamental que quem produz e que não tem de saber comercializar, possibilite que essa área seja gerida por quem sabe, criando mais uma área de atividade económica com enorme potencial e ganho para todos, frisou Sérgio Ávila.
O governante, que falava sexta-feira no encerramento da Conferência Agroindústria, no âmbito do ciclo promovido pela Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo, salientou que “quem sabe produzir, produz bem, mas temos que encontrar quem sabe comercializar”, acrescentando que este desafio constitui uma “oportunidade de atividade económica”.
“Nós podemos crescer em escala, dimensão, mas também podemos crescer gerando oportunidades de negócio”, afirmou Sérgio Ávila, destacando “casos de sucesso” já alcançados nos Açores por empresas que alteraram a estratégia de comercialização dos produtos.
No âmbito do trabalho desenvolvido pelo Governo dos Açores de apoio à promoção dos produtos e empresas regionais, assim como de captação de investimento externo, o Vice-Presidente sublinhou o aumento de interesse de investimento externo no arquipélago, beneficiando de mais vantagens fiscais e mais incentivos comparativamente ao todo europeu.
As empresas, além de beneficiar dos mais generosos e abrangentes sistemas de incentivos públicos em todo o espaço europeu, podem contar também com outros instrumentos de financiamento criados através da assinatura de um acordo entre o Governo dos Açores e a Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), mais conhecida por Banco de Fomento.
Este protocolo vai permitir que as empresas açorianas passem, a partir do primeiro semestre deste ano, a ter acesso a mais 100 milhões de euros de financiamento.
Trata-se de um financiamento que visa antecipar e estimular a retoma do financiamento empresarial por parte da banca., designadamente através da criação de uma Linha de Crédito para Investimentos com Garantia Mútua, uma Linha de Financiamento a Fundos de Capital de Risco, uma Linha de Financiamento a Operações de Capital Reversível e uma Linha de Financiamento a Business Angels.
“É um nundo de oportunidades, mas é um mundo de desafios”, frisou Sérgio Ávila.
Açores 24Horas / Gacs