“É oficialmente o jornal mais pequeno do mundo”, declarou Anna Orford, membro do Guinness World Records, considerando que se trata de uma “réplica perfeita do jornal” no seu formato normal. A responsável reconheceu “não estar habituada a medir um trabalho tão pequeno”.
A edição, com a manchete “Um abraço ao mundo”, tem 32 páginas, mas só se pode ler com recurso a uma pequena lupa que aumente entre seis a oito vezes.
Além da candidatura ao recorde de jornal mais pequeno do mundo, esta edição especial envolve também uma causa social, já que as receitas resultantes da sua venda serão oferecidas à delegação de S. Miguel da Associação Portuguesa de Deficientes, que as utilizará para editar uma obra literária da autoria de um invisual.
“É mais um projeto que tínhamos para concretizar e estou feliz porque tem uma boa causa, que é ajudar alguém que tinha um sonho para concretizar”, afirmou Ernesto Resendes, sócio-gerente do Grupo Publiçor, acrescentando que cada exemplar em miniatura será vendido a 2,50 euros, em simultâneo com o jornal em formato normal.
O jornal estará disponível a partir de segunda-feira, Dia Mundial da Justiça Social, em todas as ilhas açorianas, mas também em Lisboa e no Porto e ainda nos EUA e no Canadá, através das Casas dos Açores.
Apesar do tamanho reduzido, Ernesto Resendes admitiu que “não foi difícil” elaborar a publicação, admitindo que o público terá curiosidade em ler esta edição especial, que inclui vários testemunhos sobre Justiça Social e reportagens que destacam a importância da igualdade de oportunidades.
Lusa