Os trabalhadores da TAP decidiram escrever ao Provedor de Justiça a pedir que suscite junto do Tribunal Constitucional a “ilegalidade e inconstitucionalidade” do corte nos salários e da suspensão do pagamento dos subsídios de férias e Natal.
Depois de na sexta-feira ter sido conhecido que os trabalhadores da companhia aérea estavam a subscrever uma carta aberta ao primeiro-ministro para tentar evitar a aplicação dos cortes salariais e da suspensão dos subsídios, os funcionários pedem agora a intervenção do Provedor de Justiça.
Na missiva, que os trabalhadores estão a ser convidados a subscrever e a que a Lusa teve acesso, é pedida a “intervenção” de Alfredo de Sousa, “no sentido da possibilidade de suscitar junto do Tribunal Constitucional a ilegalidade e inconstitucionalidade da redução de remunerações e da suspensão do pagamento dos subsídios de férias e de Natal”.