O sindicalista referiu ainda que este aumento de vencimentos, que vai abranger cerca de 6.000 trabalhadores das duas ilhas do Grupo Oriental dos Açores, embora esteja abaixo da inflação esperada, que é de 1,8 por cento, foi o possível de obter no actual quadro económico.
“Não posso dizer que [a subida] satisfaz”, admitiu Gonçalo Botelho, recordando, no entanto, que se vive “um cenário de congelamento e de reduções de salários na administração pública”.
A revisão da convenção colectiva de trabalho que consagra as subidas de vencimentos introduz também normas quanto às regras de flexibilização de horários prevista no novo Código de Trabalho.
Nesta área, o dirigente sindical frisou que foram conseguidas normas “menos penalizadoras” do que os máximos estabelecidos pela legislação que cria os chamados “bancos de horas”, instrumentos de acumulação de trabalho realizado a mais em cada dia ou semana de actividade laboral.