Os trabalhadores portuários iniciam na segunda-feira um período de cinco semanas de greves, com diferentes datas por sindicato, que deverá ter forte impacto nos principais portos portugueses, à exceção do porto de Leixões.
Em vez de levar ao cancelamento das greves previstas, o acordo do Governo com representantes dos trabalhadores da UGT para a revisão do regime jurídico do trabalho portuário “reforçou a união dos sindicatos que compõem a frente comum e tornou as pessoas ainda mais convictas na luta pelos direitos ao trabalho”, disse à Lusa o presidente do Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego do centro e sul de Portugal, Vítor Dias.
“Estas coisas têm o condão de potenciar a vontade e a firmeza das pessoas perante as injustiças e este tipo de comportamentos”, declarou, referindo-se ao acordo anunciado pelo Governo, que diz ter sido subscrito por “sindicatos que representam menos de 20 por cento do universo de trabalhadores portuários”.
Lusa