Trabalhadores portugueses despedidos poderão ter acesso a fundo europeu

A eurodeputada social-democrata Maria do Céu Patrão Neves vai avançar com uma proposta na Comissão Europeia para que os trabalhadores portugueses, que serão despedidos da Base das Lajes, possam ter acesso ao Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização.
 
Patrão Neves, que esteve reunida esta sexta-feira com a comissão de trabalhadores portugueses na Base das Lajes, disse hoje à Lusa que este fundo é o que melhor se adapta à “situação dramática” do possível despedimento de 400 funcionários da ilha Terceira.

Segundo a eurodeputada, o fundo de ajustamento à globalização é destinado a “acudir despedimentos coletivos, superiores a 500 trabalhadores, devido à deslocalização de empresas”, contudo pode ser alargado a despedimentos em números inferiores, caso haja um “forte impacto” na comunidade.

“Podemos alegar que aqui a presença dos americanos funciona como uma empresa que dá emprego a trabalhadores portugueses e contrata serviços”, frisou, acrescentando que o fundo se destina também a situações decorrentes de uma crise económica ou financeira.

 

O objetivo, segundo Patrão Neves, é “mitigar” a situação dos trabalhadores portugueses, ainda que se trate apenas de uma proposta, tendo em conta que o fundo não se destina diretamente a este tipo de situações.

O fundo, dotado de 500 milhões de euros por ano, é dirigido aos trabalhadores, num plano individual, podendo ser empregue no apoio à criação de empresas ou em formação, para que o trabalhador se consiga “reintegrar no mercado”.

A eurodeputada disse contar com o apoio dos trabalhadores para avançar com a proposta, esperando a colaboração do Governo Regional dos Açores e do Governo da República.

 

Lusa

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