Segundo a eurodeputada, o fundo de ajustamento à globalização é destinado a “acudir despedimentos coletivos, superiores a 500 trabalhadores, devido à deslocalização de empresas”, contudo pode ser alargado a despedimentos em números inferiores, caso haja um “forte impacto” na comunidade.
“Podemos alegar que aqui a presença dos americanos funciona como uma empresa que dá emprego a trabalhadores portugueses e contrata serviços”, frisou, acrescentando que o fundo se destina também a situações decorrentes de uma crise económica ou financeira.
O objetivo, segundo Patrão Neves, é “mitigar” a situação dos trabalhadores portugueses, ainda que se trate apenas de uma proposta, tendo em conta que o fundo não se destina diretamente a este tipo de situações.
O fundo, dotado de 500 milhões de euros por ano, é dirigido aos trabalhadores, num plano individual, podendo ser empregue no apoio à criação de empresas ou em formação, para que o trabalhador se consiga “reintegrar no mercado”.
A eurodeputada disse contar com o apoio dos trabalhadores para avançar com a proposta, esperando a colaboração do Governo Regional dos Açores e do Governo da República.
Lusa