“Técnicos superiores contratados pelas Instituições Particulares de Solidariedade Social/Misericórdias prestam serviços no Instituto de Acção Social, em todas as ilhas, com maior incidência em São Miguel, Terceira e Faial, para satisfazerem necessidades próprias daquele serviço público, em regime de horário completo e de subordinação hierárquica, auferindo, contudo, salários inferiores aos dos seus colegas da administração pública, um factor de injustiça e de descontentamento que urge corrigir”.
Para os mais de vinte técnicos em questão, a “correcção” terá chegado no dia 10 de Fevereiro, mas não no sentido que estariam à espera.
O facto é que os técnicos em questão não tiveram a revalorização remuneratória pretendida, tendo sido informados, na última semana, que por motivos de “reestruturação de serviços” teriam que se apresentar no novo local de trabalho pertencente e sob a gestão da Cresaçor.
Fonte do IAS refuta a leitura de que os técnicos foram “obrigados” a sair do serviço público para assim se poder resolver diferenças remuneratórias, sendo esta decisão alicerçada nos objectivos e funcionamento da acção social.