A organização não podia estar mais satisfeita, contas feitas, a quarta edição do Tremor esteve quase lotada, culminando com um Coliseu Micaelense a receber a melhor comemoração do seu centenário com a teatralidade e fulgor dos Mão Morta, e a festa africana do rei Bonga.
O Tremor agitou São Miguel desde o dia 4 de Abril, mas o abalo cultural culminou a 8 de Abril, com o epicentro a tomar Ponta Delgada.
A quarta edição do festival foi palco para 135 artistas, distribuídos por 40 concertos, seis residências artísticas, duas projecções, duas exposições e várias performances, com destaque para cinco Tremores na Estufa, dois Tremores Todo Terreno powered by Merrell, um MINI Tremor powered by Yoçor pensado para os petizes, duas conversas com artistas no feminino, dois filmes e uma colecção de videoclipes açorianos em antologia ao imaginário regional.
Segundo a organização “as marcas do festival sentem-se de forma cada vez mais profunda na cidade e na ilha, superando expectativas e proporcionando de forma indelével mais e melhores oportunidades para os artistas locais”.
Se duvidas restarem,” serve de prova a sessão de abertura, nas mãos da Escola de Música de Rabo de Peixe e do futuro que esta representa, a actuar em casa, ou o talento regional cada vez mais efervescente, como o são os 3rd Method, os PMDS, ou os WE SEA; ou ainda a adesão crescente aos Tremores na Estufa, a criar uma romaria atrás do único autocarro que sabia as localizações”.
“O Tremor #4 foi um êxito”, e o #5 já se está a desenhar”, estando já a Yuzin – Agenda Cultural, a Lovers & Lollypops e o curador independente António Pedro Lopes já a preparar as novidades para partilhar no ano em que o festival comemora uma mão cheia de vida e música na Ilha de São Miguel, nos Açores.
Açores 24Horas / Foto : Bonga no Coliseu Micaelense © Carlos Brum Melo
