Um surto infeccioso da bactéria Escherichia coli (E.coli) foi detectado na Alemanha na semana passada, tendo entretanto provocado 18 mortos e afectado milhares de pessoas. Morreram 17 pessoas na Alemanha e uma na Suécia.
Apesar de as autoridades terem inicialmente atribuído o surto à contaminação de pepinos espanhóis, a origem da infecção continua desconhecida. A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou hoje tratar-se de uma nova estirpe nunca antes detectada da bactéria.
Entretanto, as primeiras análises realizadas pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) a pepinos espanhóis, retidos num armazém em Portugal, para detectar a presença da bactéria E.coli, deram “negativo”, disse hoje à Lusa uma fonte do organismo.
A ASAE desencadeou, entre sexta e terça-feira, uma “operação de controlo” para verificar se havia à venda em Portugal pepinos provenientes de Espanha. Esta acção foi realizada antes de a Alemanha ter anunciado que, ao contrário do que se pensava, a origem do surto infeccioso com a bactéria Escherichia coli (E.coli) não estava nos pepinos espanhóis.
Também o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) está a analisar várias dezenas de amostras de legumes, principalmente pepinos, alfaces, curgetes e pimentos, para detectar a presença da bactéria.
A notícia dos três casos suspeitos foi hoje avançada pela Sic Notícias.