A taxa de desemprego dos Açores fixou-se em 15,4% no terceiro trimestre de 2012.
Para combater o desemprego, refere a central sindical, são necessárias “políticas e de medidas de crescimento económico que se traduzam no desenvolvimento, diversificação e modernização da estrutura produtiva regional” e criem riqueza e empregos.
Medidas que, diz a UGT Açores, devem ser encontradas no diálogo entre várias entidades para que possa “gerar-se em seu torno um verdadeiro consenso de regime que permita a tão falada mudança de paradigma” da economia regional.
A UGT-Açores pronunciou-se ainda sobre a revisão da lei de finanças regionais, considerando que as mudanças poderão ter consequências negativas no já “frágil tecido económico e social de uma região penalizada pela sua ultraperifericidade”, e disse estar disponível para trabalhar naquilo a que designa por “pacto autonómico”. Um documento que, acredita, servirá para chegar a um “modelo participado e concertado de desenvolvimento económico e social” da região.
Por fim, a UGT-Açores mostra-se preocupada com a defesa da Constituição portuguesa e do Estado social e alerta para o “importante papel” do Tribunal Constitucional neste processo, sobretudo quanto à decisão que será tomada sobre a legalidade dos cortes do subsídio de férias dos funcionários públicos e do aumento da carga fiscal.
Lusa