Poucas centenas de dirigentes sindicais estão concentrados frente ao Ministério das Finanças. Carlos Silva, líder da UGT, confessa-se “surpreendido” com aquilo que classifica de “grande greve geral”.
Na sua estreia como líder à frente de uma greve geral, fez o percurso habitual junto dos piquetes de greve. Agora, ao mesmo tempo que a CGTP se concentra frente ao Parlamento, vai discursar para a pequena multidão que ocorreu à chamada.
No final dos discursos, uma delegação da UGT que inclui a presidente social democrata lúcida danado e o secretário-geral socialista Carlos Silva vão entregar uma moção ao Ministério das Finanças. Nela, a UGT apela a uma mudança de políticas mas nunca à demissão do Governo.
Ao contrário da CGTP, nesta greve a UGT ainda acredita na possibilidade de “dar a volta” a este Governo. ” É urgente construir em diálogo social e político um projeto de futuro” lê-se na moção.
Torres Couto e João Proença vieram à concentração da UGT. Pela primeira vez os três secretários gerais da UGT estiveram juntos numa ação pública da central sindical.