“A percentagem de desempregados tem vindo gradativamente a aumentar e mais trágico do que estar desempregado é não haver perspetivas de emprego”, afirmou Francisco Pimentel, dirigente da UGT/Açores, em declarações à Lusa, à margem do I conselho geral da organização no arquipélago, enquanto entidade com personalidade jurídica.
Francisco Pimentel sustentou que, perante “os dois flagelos do desemprego e a precariedade no emprego”, as medidas “não podem ser conjunturais com políticas ocupacionais dos desempregados que atenuam os problemas, mas que não resolvem a questão estrutural de capacidade da economia e da sociedade em criar mais postos de trabalho do que aqueles que desaparecem”.
Para o dirigente da UGT/Açores, “a criação de emprego sustentável passa, para já, pela iniciativa privada e pelos empresários”, mas salientou que o Governo dos Açores “tem também um papel importante” nesta estratégia.
Segundo disse, “o Governo regional tem fundos comunitários e instrumentos de políticas públicas que podem enquadrar o investimento privado, podem apoiar iniciativas privadas de empresários, pode atrair empresários externos, criando assim condições para que o investimento se fixe na região”.
