Francisco Pimentel, coordenador da UGT/Açores, salientou que a fórmula de cálculo das pensões “estava ajustada a um andamento regular da economia e não a uma crise”, considerando que “a evolução da inflação nacional aplica a esta fórmula vai traduzir-se em 2010 numa diminuição das pensões”.
Por outro lado, defendeu que “o salário mínimo regional deve ser fixado em 500 euros mensais a partir de 1 de Janeiro”, de forma a permitir que seja atingido o objectivo fixado no acordo de concertação social regional.
Francisco Pimentel defendeu ainda “medidas efectivas de combate ao desemprego”, alertando para o “valor inédito” de sete por cento no final do primeiro semestre deste ano, que corresponde a 8.535 desempregados.
No documento que vai apresentar ao presidente do executivo açoriano, a central sindical manifesta-se igualmente “preocupada” pelo “aumento de beneficiários do Rendimento Social de Inserção nos Açores”, que já corresponde “a 7,5 por cento da população”.
“Isto coloca o arquipélago no topo das regiões do país com maior percentagem de população a beneficiar daquele subsídio”, apontou.
Apesar da situação de crise internacional, o dirigente da UGT/Açores defendeu como referencial para a negociação colectiva aumentos salariais idênticos a 2009, na ordem dos três por cento.
Lusa