“O ano de 2018 vai ser marcado por um enorme crescimento do investimento privado, essencialmente no âmbito do fomento da base económica da exportação, o que vai gerar um acréscimo no crescimento da nossa economia e na criação de emprego”, declarou aos jornalistas o vice-presidente do Governo Regional dos Açores, Sérgio Ávila.
O governante falava na feira agroalimentar SISAB, em Lisboa, aproveitando a ocasião para sublinhar a “enorme confiança” dos empresários açorianos espelhada nos projetos de investimento que deram entrada junto do Governo Regional.
E concretizou: “Os dados revelados esta semana demonstram que a aposta no desenvolvimento da nossa economia de exportações tem tido excelentes resultados”.
Sérgio Ávila referia-se a indicações dadas esta semana pelo executivo açoriano: as exportações de produtos açorianos, referiu o Governo Regional liderado por Vasco Cordeiro, aumentaram mais de 8,5% em 2017 para países fora de Portugal, ao passo que as importações diminuíram cerca de 9%, numa melhoria de cerca de 30% da balança comercial.
Questionado sobre os projetos de investimento e a sua localização no arquipélago, Sérgio Ávila disse haver uma “dinâmica de investimento dispersa pelas diversas ilhas” e estimou em cerca de 500 os novos empregos potencialmente criados com o avançar dos projetos.
Cerca de três dezenas de empresas dos Açores estão presentes na edição desde ano do Salão Internacional do Setor Alimentar e Bebidas – SISAB, que arrancou na segunda-feira em Lisboa.
De acordo com indicações do governo açoriano, a participação da região na feira “integra-se na estratégia de incremento de exportações de produtos e serviços regionais desenvolvida” no arquipélago.
“Esta estratégia contempla múltiplas iniciativas e diversos apoios às empresas, designadamente participação em feiras, atividades promocionais e organização de missões empresariais, com o objetivo de promover a notoriedade externa da região e, em particular, das empresas e produtos ‘Marca Açores’, potenciando novos negócios”, prosseguiu o Governo Regional.
Entre as empresas que se encontram na feira de Lisboa há, por exemplo, companhias ligadas aos setores de lacticínios, conservas, licores, chá, ananás ou carne e enchidos.
O SISAB é tido como a maior plataforma de negócios na fileira agroalimentar, juntando no mesmo espaço mais de 500 produtores que recebem a visita de compradores internacionais oriundos de mais de 100 países.
Lusa