Não estão em causa grandes montantes, mas claro que fazem falta aos alunos”, afirmou João Madruga, coordenador institucional do ERASMUS na Universidade dos Açores, em declarações aos jornalistas à margem das comemorações do 25.º aniversário deste programa.
Os problemas de pagamento referem-se, segundo este responsável, aos 15 por cento do valor da bolsa que são pagos aos estudantes quando entregam os relatórios.
“Na altura em que a situação financeira da Universidade dos Açores era desafogada, a academia avançava com o dinheiro aos alunos, mas agora que estamos numa situação um pouco mais complicada, têm surgido alguns atrasos”, salientou João Madruga, admitindo que a situação ficará resolvida em junho.
A Universidade dos Açores recebeu este ano 79 alunos estrangeiros ao abrigo do programa ERASMUS, que permite a um estudante universitário de qualquer país da UE fazer um semestre ou dois num estabelecimento de ensino superior de outro país da UE.
O coordenador do programa revelou que o número de estudantes estrangeiros que vêm para os Açores “tem aumentado gradualmente nos últimos anos”, mas frisou que “é mais reduzido do que os que vão para fora”.
João Madruga salientou que, caso um aluno tenha dificuldades financeiras e seja bolseiro dos Serviços de Acção Social da Universidade dos Açores, “continua a sê-lo, tem uma bolsa ERASMUS e pode ainda ter uma bolsa suplementar se a sua situação económica o justificar”.
“No ano passado foram muitos os alunos da Universidade dos Açores que tiveram esta bolsa suplementar”, revelou.
Lusa