O Programa MIT Portugal realiza no próximo dia 30 de setembro a sua conferência anual, dedicada ao tema “The Atlantic as a platform for science & technological impact”, no auditório da Aula Magna da Universidade dos Açores, em Ponta Delgada, onde ao longo do dia decorrerão várias sessões dirigidas a toda a comunidade académica e industrial.
Esta edição marca um momento especial, pois decorre pela primeira vez em pleno Oceano Atlântico, entre Portugal continental e os EUA, onde se situa o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
Segundo o Diretor Nacional do Programa, Pedro Arezes, “é uma geografia simbólica para esta parceria transatlântica, reforçando o compromisso do MIT Portugal em centrar esforços no desenvolvimento de investigação de fronteira para dar resposta a alguns dos mais importantes desafios da Sociedade, como as alterações climáticas ou a exploração espacial. O plano traçado colocará Portugal no mapa dos grandes contributos nestes domínios”.
A sessão de abertura da conferência, às 9h00, contará com as intervenções do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), Manuel Heitor, da Presidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), Helena Pereira, do Reitor da Universidade dos Açores, João Luís Gaspar, e dos Diretores do Programa MIT Portugal, Dava Newman e Pedro Arezes.
O programa inclui uma participação alargada de docentes e investigadores do MIT, destacando-se a sessão plenária proferida por Jim Anderson, da Universidade de Harvard, EUA, pioneiro no estabelecimento de uma ligação entre os compostos químicos CFCs e o buraco na camada de ozono. Ciências do Clima, Ciência de Dados, Sistemas Terrestres, Cidades Sustentáveis e Transformação Digital serão os temas das várias sessões ao longo do dia.
Outro momento de realce será o reconhecimento do trabalho de investigação de alunos, com a atribuição do Prémio FLAD para o Melhor Poster, patrocinado pela Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento.
O Programa MIT Portugal (MPP) é uma parceria internacional estratégica entre universidades e instituições de pesquisa portuguesas, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), o governo português, além de parceiros da indústria e de outras instituições não académicas.
Em 2018 deu-se início a uma nova etapa, com o ano 2030 como horizonte, focada nos desafios globais atuais, nos quais Portugal pode oferecer uma contribuição relevante e servir de laboratório-vivo para novas fronteiras da investigação.