Universidade quer disponibilizar conhecimento às empresas para promover desenvolvimento

A Universidade dos Açores possui um património de conhecimentos que podem ser úteis para promover a competitividade do tecido empresarial regional, mas a sua utilização exige uma maior aproximação com as empresas, defendeu hoje o vice-reitor, Cabral Vieira.

“A Universidade dos Açores possui atualmente um conjunto de conhecimentos que podem ser úteis para potenciar o tecido produtivo regional. É importante que as empresas e a universidade se aproximem e se conheçam melhor”, afirmou Cabral Vieira, na abertura do I Fórum ‘Empresas e Universidade: uma parceria com futuro’.

A reunião, que decorre esta manhã em Ponta Delgada, pretende promover uma maior aproximação entre a universidade e as empresas, contando com intervenções de responsáveis de diversos departamentos universitários e de empresários.

“As empresas podem captar conhecimento na relação com a universidade que lhes permitirá obter vantagens competitivas”, frisou o vice-reitor, acrescentando que “não há desenvolvimento económico sem ciência, nem sem empresas”.

Por seu lado, José Contente, secretário regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, salientou que o executivo açoriano deposita “grande confiança” no papel que os parques tecnológicos para que a universidade aposte na investigação em contexto empresarial e as empresas “sintam que vale a pena” utilizar esses conhecimentos.

“É importante exigir a todos esta nova postura para que os desafios tenham uma resposta nos Açores que permita um emprego mais qualificado e mais retorno para as empresas”, afirmou.

Para José Contente, esta é uma “aposta fundamental”, frisando que “a abertura da universidade à investigação em contexto empresarial deve ser seguida pelas empresas, integrando esse conhecimento científico”

O secretário regional reafirmou a importância que o executivo atribui à Universidade dos Açores, que se traduziu num investimento superior a 53 milhões de euros entre 2006 e 2011.

“É uma aposta do governo na universidade enquanto alavanca fundamental para o desenvolvimento”, frisou José Contente.

 

Lusa

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