Utilizadores de telemóvel estão pouco cientes dos perigos das radiações dos seus dispositivos móveis
A opinião é do professor catedrático Santos Rosa, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, que se demonstra preocupado com este desconhecimento face às possíveis consequências das radiações electromagnéticas na saúde humana.
Em declarações à agência Lusa Santos Silva rdefendeu que actualmente «as pessoas compram os telemóveis por serem bonitos, por terem ou não 3G, porque tem um câmara melhor, tem ou não mp3 e nunca vêem o SAR», ou seja a Taxa de Absorção Específica, a medida que mede a quantidade de energia que o corpo absorve quando alguém está a falar ao telemóvel.
A nível europeu o limite de SAR estipulado é de 2,0 watts por quilograma, calculados sobre dez gramas de tecido corporal, nível que é considerado pelo especialista como sendo o «limite prudente perante as condições práticas que existem», pois nem a comunidade científica conseguiu chegar ainda a um consenso sobre esta temática.
Nesse sentido,defendendo que este tipo de radiação «não é natural», o docente aconselha «bastante cuidado, tendo em conta que um ambiente artificial pode ter consequências que se desconhecem».
Fonte – Sol