Vasco Cordeiro defende vantagens de uma “maioria estável”

No dia em que passa um ano desde que foi indicado pelo PS como candidato à presidência do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro defendeu esta segunda-feira as vantagens de uma
 

“Peço que os açorianos reflitam no que é a situação de um governo de coligação no continente, com todos os casos que são do domínio público, e o que é um governo com uma maioria que permite estabilidade e tranquilidade, como é o caso dos Açores, e decidam em função disso”, afirmou Vasco Cordeiro, em declarações aos jornalistas na Lagoa, em S. Miguel.

O candidato socialista, que falava no final de uma ação de campanha pelas ruas deste concelho da costa sul da ilha, defendeu “as vantagens de uma maioria estável”, frisando que os eleitores açorianos têm a possibilidade de “poder comparar o que se passa no continente e nos Açores”.

Vasco Cordeiro, que foi indicado há exatamente um ano, numa votação secreta e unânime, como candidato do PS à presidência do Governo dos Açores, afirmou à Lusa que o balanço destes 12 meses é “extremamente positivo e aliciante”.

“Foi possível constatar ao longo deste ano que esta candidatura, mais do que olhar para 16 anos [de governos regionais socialistas] e deslumbrar-se com o que o PS alcançou na região, tem muitos desafios para vencer e que as pessoas têm confiança e esperança no PS para vencer esses desafios”, frisou.

As várias voltas que deu pelas nove ilhas do arquipélago no último ano permitiram-lhe conhecer melhor a “consciência muito nítida e muito vincada dos açorianos quanto à sua identidade e, sobretudo, quanto à necessidade absoluta de a região não cair no turbilhão que grassa no continente e na Madeira”.

“Isso é algo que significa muito, o facto de as pessoas terem a perceção muito clara e dizerem que isto não pode ficar igual ao que se passa no continente”, frisou, salientando que, apesar de os Açores “não estarem imunes às medidas de austeridade”, foi possível criar no arquipélago “medidas de apoio às famílias e empresas que ajudam a ultrapassar esta fase”.

“Os Açores estão a fazer um caminho que se diferencia pela positiva do que se passa na Madeira e no continente”, afirmou, destacando também as constantes chamadas de atenção que ouve sobre a questão do emprego, que considera ser “o principal desafio com que os Açores se confrontam”.

 

Lusa

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