“Quem tem a competência para definir o candidato do partido a presidente do Governo Regional são dois órgãos: a Comissão Regional e o Secretariado Regional. Em ambos esses órgãos, por votação secreta, obtive a aprovação unânime”, sublinhou o candidato ao lugar ocupado por Carlos César desde 1996.
Em declarações aos jornalistas após uma reunião do Secretariado Regional do PS, Vasco Cordeiro insistiu no argumento de que o apoio alcançado nos dois mais importantes órgãos do partido “dá bem nota da união que o Partido Socialista tem à volta desta candidatura”.
Neste contexto, as “energias do PS estão mobilizadas para o futuro dos Açores, não para as questões internas do partido, se há congresso, se não há congresso”, assegurou, adiantando que terá a seu lado, nas tarefas eleitorais, dois dos principais dirigentes socialistas que acompanharam Carlos César, Sérgio Ávila e José Contente.
A Sérgio Ávila competirá, nomeadamente, a coordenação da elaboração do programa eleitoral de governo, o qual, segundo garantiu, apenas “terá compromissos que o Partido Socialista entende que pode assumir”, orientando-se por critérios de “rigor e clareza”.
“Se é certo que em circunstâncias normais já existiriam [opções de rigor], na atual conjuntura é uma preocupação acrescida”, reconheceu Vasco Cordeiro, alertando também para a necessidade de “convocar novas energias, sangue novo e uma nova geração”.
Realçou também o envolvimento de independentes na preparação das propostas a apresentar pelo PS ao eleitorado, sustentando que o que está em questão é ter “sempre as melhores respostas para as situações com que os açorianos são confrontados”.
Lusa