Vasco Cordeiro diz que modelo do PSD “mata a esperança”

O candidato socialista à presidência do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, apelou ao voto no “projeto de esperança” que lidera, frisando que os açorianos devem recusar um modelo como o do continente e da Madeira, que “mata” a esperança.
 

“A questão a que cada açoriano deve responder a 14 de outubro, no recato da cabine de voto, é se quer nos Açores um governo do mesmo partido que no continente e na Madeira está a matar a esperança e a confiança”, afirmou Vasco Cordeiro, no comício realizado hoje à noite no Nordeste, em S. Miguel.

Vasco Cordeiro frisou que o projeto que lidera para os Açores “é de esperança, de confiança no futuro”, criticando os que “se entretêm a dizer mal”, numa aparente resposta às críticas do PSD/Açores sobre o programa eleitoral socialista.

O candidato do PS/Açores salientou que “está em causa nas eleições de outubro o futuro” dos Açores, especialmente numa altura em que se “olha para o que acontece no continente e na Madeira” e se vêm os “sacrifícios impostos às famílias, às empresas, aos idosos, aos pensionistas, aos funcionários públicos”.

No discurso que proferiu na Casa do Povo da Lomba da Fazenda, Vasco Cordeiro elogiou a obra realizada no concelho do Nordeste pelos governos regionais socialistas, mas frisou que a sua atenção está voltada para o que “ainda falta fazer”.

Dirigindo-se especialmente aos nordestenses, assumiu alguns compromissos para cumprir se vier a assumir a presidência do executivo regional, como a construção de um centro de dia na freguesia da Achada e de uma creche na vila do Nordeste, além da reabilitação da estrada regional entre Nordeste e Povoação e a melhoria das acessibilidades entre a Lomba da Fazenda e a vila sede do concelho.

“Não com uma ponte de milhões, mas melhorando as condições da estrada”, afirmou, numa referência crítica à promessa já feita pela sua adversária social-democrata, Berta Cabral.

Vasco Cordeiro fez também uma referência à importância do turismo para o desenvolvimento deste concelho de S. Miguel, defendendo a criação de “incentivos para a realização de eventos fora da época alta”, o que permitirá “combater a sazonalidade” do setor.

 

Lusa

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