Para Vasco Cordeiro, os Açores têm que ajudar o país, mas frisou que isso “não pode colocar em causa o trabalho feito, nem a autonomia”.
“A ajuda dos Açores é não contribuir para o défice, mas não abdicamos da nossa capacidade de decidir”, frisou, acrescentando que “os Açores têm uma situação [financeira] ímpar a nível nacional, que orgulha os açorianos”.
Vasco Cordeiro defendeu que “é preciso estar atento e vigilante na defesa da autonomia”, considerando que “não são encorajadores os sinais vindos de outras candidaturas”.
“Sob a capa de negociadores fáceis ou difíceis, escondem uma realidade de cedências, desistências prematuras e falta de vigor na defesa dos interesses dos Açores”, afirmou o candidato socialista, numa referência direta à sua opositora social-democrata, Berta Cabral.
Por seu lado, Carlos César, presidente do PS/Açores e atual presidente do Governo Regional, destacou a importância das eleições regionais de outubro, frisando que os Açores “atravessam um período decisivo, em que é necessário prosseguir as opções que permitem que a região ultrapasse com sucesso as dificuldades”.
“Os Açores têm que continuar em frente e não voltar para trás”, afirmou, defendendo o voto no PS, que se apresenta ao eleitorado “com sangue novo”.
Nesse sentido, defendeu que os Açores necessitam “não apenas de ter um novo governo do PS, mas um governo novo, com gente nova e novas ideias”, onde se mude “apenas o que é preciso”.
Na sua intervenção, Carlos César destacou a boa situação financeira da região, salientando que, devido à atuação do executivo socialista, os Açores “apenas estão a pagar os desvarios nacionais”.
“Se o governo regional do PS não tivesse cuidado das finanças regionais, hoje teríamos as medidas de austeridade nacionais e, ainda por cima, as regionais”, afirmou, recordando que essa é a situação que se vive na Madeira.
Lusa