Vasco Cordeiro, que visitou, no Clube Naval de Ponta Delgada, os trabalhos do Festival Walk&Talk, que reúne mais de 40 artistas, criadores e coletivos, oriundos de nove países e três continentes, sublinhou “a importância que a arte pode ter na projeção dos Açores e também com relevância para outros setores”, como é o caso do turismo.
O “evento,pelo impacto que tem a nível internacional, acaba por ser um bom exemplo de uma iniciativa que é atualmente apoiada pelo Governo dos Açores e deve continuar a ser apoiada”, sublinhou, defendendo alargar o festival “a outras ilhas do arquipélago” caso vença as eleições marcadas para 14 de outubro.
Além do apoio a eventos que permitam trazer até à região artistas do exterior, Vasco Cordeiro acrescentou que o objetivo é também apoiar “os próprios artistas da região por forma a catapultar a arte como fator de projeção dos Açores”, colocando a região em circuitos internacionais de arte urbana e noutros eventos.
O Walk&Talk, organizado pela associação Anda&Fala, com o apoio do Governo regional, realizou-se pela primeira vez em 2011 na cidade de Ponta Delgada, em São Miguel, e destacou-se pela criação de um museu ao ar livre, com obras inéditas de mais de três dezenas de artistas portugueses e estrangeiros e a participação da população local.
A edição deste ano, que decorre até 12 de agosto, reúne mais de 40 artistas, criadores e colectivos, oriundos de nove países e três continentes, para a criação de um verdadeiro museu ao ar livre na ilha de São Miguel. Na edição deste ano o Walk&Talk Azores apresenta um cartaz de excelência, integra um circuito alargado de intervenções no espaço público e um programa dinâmico com exposições, workshops, música, performance e encontros temáticos, segundo a organização.
Lusa
