Na sequência das eleições regionais do passado dia 16 de outubro, tomou hoje posse, perante a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, o XII Governo Regional dos Açores, um “ ato de grande simbolismo, que engrandece e honra a nossa Autonomia, enquanto uma das manifestações visíveis da valorização política do regime parlamentar representativo de todos os Açorianos”, referiu Vasco Cordeiro, presidente do Governo Regional que reassume a partir desta data o destino na Região.
Este Parlamento apresenta uma nova orgânica e também um novo departamento dedicado à Energia, ao Ambiente e ao Turismo, composição que “está focada em responder aos desafios que os Açores vão enfrentar nos próximos quatro anos nas mais variadas áreas, concretizando as linhas de orientação estratégicas e os objetivos traçados pelo programa eleitoral, sufragado maioritariamente nas eleições legislativas regionais do passado dia 16 de outubro”, afirmou o governante.
“O Governo que agora se apresenta aos Açorianos quer privilegiar as políticas interdepartamentais, em especial as relacionadas com a promoção da empregabilidade e do combate à precariedade laboral, a qualificação e o sucesso escolar, o combate à pobreza e à exclusão social, a competitividade e inovação empresarial e a valorização dos recursos naturais e do território, entre outros”, defendeu Vasco Cordeiro, alertando porém que “não podemos cair na ilusão que os próximos quatro anos serão marcados pela abundância e pelo facilitismo, um engano que seria, aliás, rapidamente desfeito pela dimensão dos desafios que todos nós sabemos que temos à nossa frente”, reforçou.
O presidente do Governo empossado deixou ainda uma referencia aos números da abstenção registados a 16 de outubro, sublinhando que serão incrementadas “mais soluções de proximidade entre os cidadãos e a sua administração, seja implementando medidas que ajudem a fomentar nos jovens a participação cívica nas suas comunidades, sensibilizando-os, também, para a importância das instituições autonómicas e do sistema democrático, mas, sobretudo, acreditando que o caminho a fazer só pode passar por continuar a trabalhar a favor dos Açores com verdade, com transparência e com esclarecimento quanto às decisões a tomar”.
“Este é um desafio que temos de vencer pelo futuro da nossa Autonomia, pelo futuro da nossa Democracia, pelo futuro dos Açores”, disse, acentuando que é fundamental também “fazermos uma reflexão sobre o modo como todos podemos evitar que o combate político, por vezes, derrape para zonas menos prestigiantes da atividade política.
Trazer mais cidadãos ao debate e à participação política e assumir que a argumentação, o debate e a dialética política “podem – e devem – ser rigorosos, sem ser ofensivos, podem – e devem – ser contundentes, sem ser agressivos, podem – e devem – ser vivos e dinâmicos, sem que, para tal, se perca de vista o essencial do que aqui nos trouxe e nos trás: a discussão de ideias e de propostas para o futuro dos Açores”.
“Estamos aqui, perante os Açorianos, para reafirmar o compromisso do Governo dos Açores com o futuro da nossa terra, com o futuro da nossa Autonomia, com o futuro dos nossos Açores…estamos aqui em nome deste sonho…de, em conjunto, construirmos uma Região que seja muito mais do que a soma das partes.”, sublinhou o presidente Regional dos Açores.
SM/Açores24Horas