“Na sua mensagem de ano novo, [Marcelo] teve oportunidade de referir vários aspetos que dizem muito aos açorianos, à nossa região, alguns que são lutas de todos os dias, e não apenas destas alturas”, destacou Vasco Cordeiro, falando aos jornalistas na ilha do Corvo após a mensagem de ano novo do Presidente da República.
Para o chefe do executivo regional, há um “trabalho quotidiano” na região para superar desafios como o bem-estar da população, o desenvolvimento das pessoas e do arquipélago, e o combate a formas de exclusão, entre outros elementos.
Ao entrar em 2020 no Corvo, Marcelo Rebelo de Sousa colocou a ilha mais pequena dos Açores e toda a região no centro da agenda mediática das comemorações de passagem de ano.
“Esta foi uma visita importante, não apenas para o senhor Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, mas também para os Açores e para o Corvo”, prosseguiu Vasco Cordeiro.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, confessou hoje a sua “admiração” pelos corvinos e açorianos e evocou os que “mais longe estão” não só em distância, mas que nasceram nos “Portugais” que “menos têm”.
Numa mensagem de ano novo, feita, no meio do Atlântico, a 1.890 quilómetros de distância de Lisboa, Marcelo admitiu que “começar o ano num dos pontos mais longínquos no território físico” de Portugal, “na ilha do Corvo, é uma sensação única feita de admiração pela gesta açoriana”.
“De orgulho de ser português e de compromisso para com os que mais longe estão de tantos de nós”, afirmou, antes de confessar a “admiração pelo povo corvino, pelo povo açoriano, pela Região Autónoma dos Açores, orgulho em que se misturam o oceano sem fim, a coragem dos que tudo resistem para poderem ficar”.
Os corvinos podem estar longe de Lisboa — são cerca de 450 pessoas a viver na ilha –, mas o Presidente partiu do seu exemplo para “abraçar” e lembrar os portugueses que estão “longe”, seja por que emigraram, sejam os militares em missões de paz e humanitárias ou ainda os ex-combatentes da guerra colonial.
Lusa