O Secretário Regional do Turismo e Transportes reafirmou, na cidade da Horta, o “empenho” do Governo dos Açores na instalação do Museu dos Cabos Submarinos na ilha do Faial, o primeiro do género em Portugal.
Vítor Fraga, que falava sexta-feira, em representação do Presidente do Governo, no encerramento do 6.º Colóquio Património do Cabo Submarino, frisou que o Executivo abraçou este projeto “ciente da sua importância para a preservação do património” e da “mais-valia que trará ao nível da valorização da oferta turística”.
“É, por isso, com grande satisfação que verificamos que esta visão é partilhada de uma forma transversal, quer ao nível político, quer ao nível da sociedade civil”, acrescentou o Secretário Regional, salientando que as direções regionais da Cultura, do Turismo e dos Assuntos do Mar, em parceria com a Câmara Municipal da Horta e com os Amigos dos Cabos Submarinos, estão a desenvolver um trabalho conjunto “com vista à definição de uma estratégia que possibilite a concretização do núcleo dos cabos submarinos”, a instalar no Faial.
Para além dos “diversos recursos” que será necessário afetar a este projeto, Vítor Fraga lembrou ser imperioso, ao nível da intervenção na Trinity House, “planear com outras instituições, designadamente com a Escola Básica Integrada da Horta e o Castelinho, a utilização de espaços neste momento comuns”.
“Esta articulação está assegurada, assim como ficarão salvaguardados os aspetos de obra física nos documentos orientadores do Governo dos Açores”, afirmou o governante, que apontou o desencadear da candidatura a Património Mundial da UNESCO como “outro pilar fundamental deste projeto”.
Segundo Vítor Fraga, “a mobilização de interesses em defesa da elevação a património mundial dos legados da época dos cabos submarinos está numa fase de definição de estratégias, a dois níveis, nomeadamente local e internacional”.
Na sua intervenção, o Secretário Regional do Turismo e Transportes reafirmou o compromisso, assumido há um ano, de construir o memorial dos cabos submarinos, adiantando que o atraso na implementação do projeto se deveu a uma solicitação de alteração da respetiva localização, o que provocou um “incremento expressivo” do custo em relação ao orçamento inicial.